
Verdade seja dita: de uns tempos prá cá, não somente a televisão como também moda, de forma geral, anda sendo menos implacável do que o de costume. Nós, "simples mortais", sem implantes de silicone, estômagos lipoaspirados e sem 500 seções de musculação diárias, já podemos gritar aos 4 cantos do mundo que temos o nosso lugar ao sol: afirmação pertinente na estação e no país do verão, diga-se de passagem.
Tudo isso me deixa feliz, pelo simples fato de que, sinceramente, aparência é importante sim; mas não deve ser o determinante principal na vida, certo?
Vejam o exemplo da evolução do que se vê nas praias, por exemplo. Até pouco tempo atrás, quem usava maiô era tímida, gordinha, isso, aquilo...enfim. Tudo besteira. Na minha humilde opinião, charme independe de cobrir o corpo todo ou parte dele...temos exemplos diários disso, com pessoas do nosso convívio.
Mas voltando ao assunto dos maiôs e sua evolução. Assim como tudo, seja na televisão, na moda ou na vida... reinventando, costurando mais dali, menos daqui, mudando cores de um lado e do outro...eis que voltam com força total, repaginados e até mesmo, surpresa: ousados. E com duas características determinantes: escondendo o que não precisa aparecer, se necessário - e enaltecendo o que se tem de melhor, que é o que realmente importa. Trabalhar na auto-estima das pessoas antes de qualquer coisa, talvez seja ainda mais importante do que se preocupar com tendência e afins.
Prefiro acreditar que as evoluções acontecem, no fundo, com este intuito. O de fazer com que as pessoas se sintam melhor com as novidades que aparecem - e confortáveis com aquele sentimento nostálgico que bate, quando roupas e/ou acessórios que fizeram sucesso voltam a fazer parte do dia-a-dia.
Talvez seja esse um dos caminhos: usar o que se vê e o que se tem como referência a nosso favor - na medida certa e sabendo distinguir a hora de parar e, quem sabe, procurar por outros!