domingo, abril 29, 2007

Nem sempre a falta do que assistir em um sábado à noite, quando se dispõe apenas da tv aberta, é tão mal assim. Isso nos dá a chance de explorar um pouco mais as relações familiares e até mesmo a internet. Ou as duas coisas ao mesmo tempo.
Eu e minha mãe acabamos reencontrando vídeos de aberturas de desenhos animados e filmes antigões... daqueles que fazem a gente relembrar com saudade, épocas (boas) que não voltam mais. Engraçado como cada coisa que a gente reencontrava remetia à alguma situação diferente.
Mesmo não sendo "da minha época", Mulher Maravilha me fez relembrar que já tive uma fantasia como aquela. He man foi um dos grandes culpados pela minha queda por loiros - mesmo que não fossem bombados daquele jeito e nem defendessem castelos. Seria MESMO pedir demais.
Cavalo de Fogo me fez prestar mais atenção aos cavalos, animais que adoro até hoje... naquela época, eu queria porque queria ter um roxo, igual ao do desenho. E que voasse, lógico. Isso era um detalhe fundamental.
Também já quis correr como a Sheetara, dos Thundercats.
E engraçado como She ra foi um dos desenhos que mais gostei e que mais acompanhei. Acho que desde aquela época, sabia que não existiam príncipes encantados em cavalos brancos - por isso achava que as mulheres é que deveriam usá-los. E branco também seria uma cor muito básica: que tivessem tons de cor-de-rosa e claro, voassem!
Nesta noite de nostalgia, acabei revendo muita coisa boa, conhecendo outras tantas com a minha mãe... e realmente agradeço à tecnologia por nos permitir fazer essas "viagens".
Viagens que nos levam a ver que defender o castelo de Greyscow não devia ser tão mais difícil do que viver no mundo de hoje...rs

quarta-feira, abril 25, 2007

.fun flashback.

Interessante como a cabeça da gente faz ligações rapidamente, ainda mais quando se tratam de situações engraçadas.Uma noite dessas, tive que tentar dividir a paz e o sossego de estar em casa... com a festança rolando solta no salão do prédio aqui do lado. Na verdade, quem fica do lado de casa é o cachorro da minha tia...o prédio fica praticamente dentro do quintal! Pelo menos, é esse a sensação que se tem quando a música toca. Ou o que os convidados chamam de música. Sabe aquela lei do silêncio, que os prédios deveriam obedecer? Se não me engano, diz que a diversão alheia não pode ultrapassar as 23h. Ou não poderia. Lei totalmente desconhecida por aqui, diga-se de pasagem. Relógio batendo 1h30 da manhã e a galera na maior agitação. Se alguém reclamou, eu nem sei...mas muitas vezes é BEM mais estressante reclamar, do que deixar rolar. Acreditem...rsPouco tempo depois dos meu cérebro já não aguentar mais aquela "mistura de ritmos" (nota-se que estou tentando aliviar a coisa...rs), resolveram parar. Meu cachorro resolveu parar de reclamar também, porque o coitado estava provávelmente ouvindo o dobro do barulho, estando do lado de fora da casa.Nesse cenário, foi meio que inevitável lembrar da noite de Ano Novo, de 2005 para 2006, que passei em Catanduva com duas amigas que eu adoro, Tá e Aninha Paula.
Depois de toda aquela comemoração e ritual de champanhe, promessas de mudanças, chororô e felicitações, aceitamos o convite da tia da Tá: fomos dar uma volta de carro pela cidade, ver o que estava acontecendo de bom. O primo dela foi junto, figuraça também. E durante nosso passeio, nos deparamos com parte do que acontece na vida noturna por lá. Eles é que sabem viver. Tudo é reaproveitado, inclusive postos de gasolina: não abastecem somente os carros, mas também a sede de balada do povo. Na mesma rua existem casas noturnas, uma ao lado da outra, de onde é possível ouvir o que rola lá dentro, mesmo estando do lado de fora. Também tem um barzinho muito legal, meio underground, mais alternativo prá quem não curte o "bate-estaca"...rs. Quando tudo lota e/ou quando a música não agrada, o pessoal apela para os postos de gasolina. Aí a coisa complica considerávelmente: os carros competem uns com os outros, prá ver quem tem o som mais alto e o estilo de música mais "diferente". Imagina que a festa pára por aí: galera (do funk, do damba, do axé, do rock, do pop) dançando em volta também e, quando os postos lotam, aí a calçada também ajuda um pouco na distribuição das pessoas. Claro que fotografei. Aqui em SP isso também acontece, mas acho que não com tanta criatividade - e nem em tantos pontos diferentes. Posso dizer seguramente que foi uma das noites mais divertidas... rimos muito, dançamos muito, observamos muito, mesmo que de dentro do carro... e depois voltamos prá casa da Tá, para prosseguirmos a noite de conversas até sermos vencidas pelo cansaço. E é inevitável me lembrar disso toda vez que me deparo com essas festas (intermináveis) de vizinhos...se eles se acham "radicais", é porque ainda não viram - e nem ouviram - nada....

terça-feira, abril 24, 2007


Sabe aquela história de que, no final, tudo acaba em pizza? Pois é... esse ditado popular sempre apareceu ligado a algum fato, onde as pessoas envolvidas se dão bem e saem rindo à toa, com o fruto do que fizeram de errado nas mãos - ou até em suas contas bancárias. Mas até mesmo esse ditado popular divide um outro lado mais...obscuro...rs!
Há algum tempo não saía de casa para comemorar notícias boas, mas diante da situação atual, não seria justo o "não-comemorar". Fomos eu, Ana e Johnny, ou trio parada para os íntimos, para mais uma noite agradável, porém simples, no shopping.
Os planos também eram simples: pizza, suco, sorvete, papos até tarde - mas cedo o suficiente para que chegássemos em casa no mesmo dia, contando com o transporte público de SP...rs.
Tudo ia bem, até pedirmos realmente nossa pizza portuguesa, que parecia impecável no cardápio...e nossos sucos naturais, não menos atraentes.
Enquanto isso, continuamos conversando, falando sobre coisas cotidianas, passando por assuntos mais complexos como relações humanas e meus avós - sim, pode-se dizer que a gente fala de um tudo e em qualquer lugar. E acabo de me lembrar de uma caipirinha que inventamos de dividir em uma balada, o suficiente prá que conversássemos sobre essas mesmas coisas complexas enquanto o povo dançava. Isso só comprova nossa vocação para o "não-alcoolismo". Obrigada.
Voltando à nossa noite de sexta-feira (tinha me esquecido completamente de falar que isso aconteceu sexta agora, dia 20), finalmente nossa pizza ficou pronta. Pela demora, pensamos que o resultado seria assustador. E não é que foi mesmo?! A pizza cabia em prato comum, ainda sobrava um leve espaço. Acho que era a prima da pizza brotinho...GENTE.... nossas caras foram tomadas pelo espanto e, logo depois, pela risada compulsiva. E os sucos? Eram "naturalmente fabricados e enlatados", apenas nos sabores pêssego e uva (segue foto abaixo que não me deixa mentir).
Como a amizade também é uma comunhão, repartimos a pizza irmãmente entre 3 pessoas e, logo depois, por pura vingança, pedimos mais 3 daquela pequena, mas de chocolate. Sorvete depois também. Nada mais justo! E como amizade também é ter história prá contar, sei que vamos rir disso toda vez que lembramos da fatídica pizza portuguesa que nos deixou a ver navios.....

domingo, abril 22, 2007

De volta


A volta pro mundo blogueiro pode até demorar prá acontecer mas, cedo ou tarde, acaba acontecendo...rsrs!
Muita coisa aconteceu nesse tempo todo que fiquei sem dar notícias, algumas que valem a pena ser mencionadas, outras nem tanto - mas enfim, tudo é parte da chamada "experiência de vida".
Muitas vezes a gente luta como pode prá realizar um sonho, ou pelo menos, prá transformá-lo em um objetivo passível de ser realizado... mas com o tempo, acaba colocando outras prioridades na frente, deixando um pouco de lado a idéia. Infelizmente, nem sempre é possível seguir o "lute pelos seus sonhos e pela realização deles" no momento em que se quer, muito menos alcançar o tal objetivo quando se quer.
Mas algumas verdades são meio que "absolutas". Organização, ação e planejamento são, com certeza, os passos iniciais para que a gente consiga trilhar os caminhos que vão nos levar para onde queremos ir. E sempre contando com os anjos que Deus acaba colocando na vida da gente, de uma forma ou de outra: nossos amigos, nossa família... e até aqueles "anjos tortos", aquelas pessoas que sempre têm "uma prima que tentou, tinha tantas chances quanto você e não conseguiu".
Pode até ser que demore um pouco... que você chegue bem perto de realizar o sonho/objetivo e acabr se perdendo no meio do caminho... que tenha que esperar mais um pouco. Pode até ser que você chore, que tenha que ficar debaixo do sol por algumas horas, esperar por mais tantas outras. Mas com certeza, quando conseguir, vai olhar prá trás e perceber que a estrada também foi e ainda é importante - não somente o destino final, que guarda mais tantas outras surpresas e expectativas.
E agora acabo de me lembrar do trecho de uma música do Legião... "quem acredita sempre alcança". E depois de muito tempo, voltei a realmente acreditar que isso é verdade.