domingo, dezembro 28, 2008

Foto: "google images"


Verdade seja dita: de uns tempos prá cá, não somente a televisão como também moda, de forma geral, anda sendo menos implacável do que o de costume. Nós, "simples mortais", sem implantes de silicone, estômagos lipoaspirados e sem 500 seções de musculação diárias, já podemos gritar aos 4 cantos do mundo que temos o nosso lugar ao sol: afirmação pertinente na estação e no país do verão, diga-se de passagem.

Tudo isso me deixa feliz, pelo simples fato de que, sinceramente, aparência é importante sim; mas não deve ser o determinante principal na vida, certo?

Vejam o exemplo da evolução do que se vê nas praias, por exemplo. Até pouco tempo atrás, quem usava maiô era tímida, gordinha, isso, aquilo...enfim. Tudo besteira. Na minha humilde opinião, charme independe de cobrir o corpo todo ou parte dele...temos exemplos diários disso, com pessoas do nosso convívio.

Mas voltando ao assunto dos maiôs e sua evolução. Assim como tudo, seja na televisão, na moda ou na vida... reinventando, costurando mais dali, menos daqui, mudando cores de um lado e do outro...eis que voltam com força total, repaginados e até mesmo, surpresa: ousados. E com duas características determinantes: escondendo o que não precisa aparecer, se necessário - e enaltecendo o que se tem de melhor, que é o que realmente importa. Trabalhar na auto-estima das pessoas antes de qualquer coisa, talvez seja ainda mais importante do que se preocupar com tendência e afins.
Prefiro acreditar que as evoluções acontecem, no fundo, com este intuito. O de fazer com que as pessoas se sintam melhor com as novidades que aparecem - e confortáveis com aquele sentimento nostálgico que bate, quando roupas e/ou acessórios que fizeram sucesso voltam a fazer parte do dia-a-dia.

Talvez seja esse um dos caminhos: usar o que se vê e o que se tem como referência a nosso favor - na medida certa e sabendo distinguir a hora de parar e, quem sabe, procurar por outros!

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Tiro ao alvo...

Foto: http://www.sitepopular.com.br


Não tem jeito... uma hora ou outra, alguém acaba se manifestando de maneira mais ofensiva, já que a maioria das opiniões expressas até agora não andaram sendo muito ouvidas em terras Iraquianas distantes.
Com toda a sinceridade que nos deveria ser característica...quem em sã consciência não adoraria ter feito o que este jornalista fez? Ok... digamos que sua atitude não tenha sido lá muito diplomática, muito menos digna de ser repetida por crianças como teor altamente educativo pelo mundo - ainda mais considerando que, em terras árabes, tiro ao alvo usando sapatos como "arma" é uma das piores formas de insulto que pode haver...ainda mais quando o "alvo" em questão é o sr-quase-não-mais-Presidente-dos-Eua-ainda-bem - mas convenhamos que não deve ser muito fácil ver a terra na qual você nasceu ser projetada para o mundo como foco de terroristas malignos. Em proporção bem menor, mas com teor tão prejudicial-irritante quanto, é quase como o que acontece com a projeção do Brasil lá fora. Por mais que essa visão venha mudando de uns tempos prá cá, os carimbos "favela", "samba", "futebol" e "Ronaldo" ainda são BEM marcantes no nosso passaporte.
Mas voltando ao caso do sapato e seu tão ilustre alvo. Alvo este que, diante de tamanha demonstração de revolta, só fez comentar: "o tamanho era 42", inclusive... fica bem difícil, na minha humilde opinião, definir quando o Patriotismo deu lugar à loucura; quando o envolvimento de vidas de milhões de pessoas (sejam iraquianos, americanos, civis, soldados e as famílias/amigos...) passou de necessário para inaceitável/sofrível... de quando aquela já falada "projeção" passou de prejudicial à "ameaçadora-temos-que-eliminar".
Acho que qualquer pessoa, mesmo sem grande entendimento político compreende que deter um poder tão grande nas mãos merece todo cuidado do mundo...ainda mais quando se trata das atitude vindas do "país mais poderoso do mundo"... com as "forças armadas mais bem treinadas do mundo"... enfim. Deter um poder tão grande nas mãos merece toda sensibilidade do mundo. E quando isso não acontece?
Sempre vai haver alguém que detém poderes tão grandes quanto esses. O poder de se expressar, de se fazer visto e ouvido. E ironicamente, em situações como esta, um sapato pode ser tão ou mais letal do que um rifle de guerra.